Dias nervosos, turbilhões de acontecimentos e sentimentos.
Sempre ficamos procurando a culpa de algo que ocorre, seja na vida ou
com pessoas.
Vou dar um exemplo contando uma historinha de duas amigas, Fulana e
Beltrana.
Fulana me disse que era melhor pegar a rua esquerda do que a direita, fulana
me garantiu que a rua esquerda era mais segura! O que fulana não sabia era se
Beltrana sofreria consequências ou se realmente teria benefícios com a escolha.
Beltrana não hesitou, e logo pensou que era melhor ouvir conselho do que ouvir
coitado, e pegou a rua esquerda e seguiu. Teve logo uma boa impressão, se
sentiu feliz no primeiro momento e foi indo, indo... De repente Fulana começou
a sentir-se tristonha e sem vida, pensava que estava feliz e não estava, tinha
sido apenas empolgação do momento, não estava arrependida, mas também não sabia
o que fazer para mudar sua escolha, sentiu medo. O caminho escolhido por
Beltrana lhe trouxe alegria e segurança inicial porque Fulana foi convincente e
transferiu a segurança que naquele momento Beltrana procurava, pena que Fulana
não pensou em longo prazo e depois que viu Beltrana um tanto deprimida, sentiu
uma parcela de culpa e prometeu nunca mais se intrometer nas escolhas da amiga.
Beltrana procurou a culpa e não achou, pensou em culpar Fulana, mas ela via
tudo aquilo como um ato de carinho e não podia faze-lo, e foi procurando
culpados para sua decadência, até que se deparou consigo mesma e percebeu que a
culpa não era de ninguém, era dela mesma. A decisão final foi dela, ela opinou
pela rua esquerda, por algum motivo ou por impulso. Beltrana caiu em lágrimas
ao entender sua realidade e aprendeu que: ''Ter personalidade é necessário para
construir suas próprias escolhas, e que todo conselho é bem vindo, porém nem
todos devem ser seguidos''
Cada caso é um caso, antes de procurar a culpa ou o
culpado, olhe antes para você mesmo!
''Às vezes a resposta para nossas aflições está dentro de nós
mesmos e não a fora.''
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